O passado domingo dia 9 de julho, foi um dia especial para os alunos do 3.ºA da EB1 de Recarei. A manhã e tarde deste dia foi pautada por um momento de convívio entre Encarregados de Educação, professora, investigadores e alunos. Rodeados pela Natureza todos os participantes puderam usufruir do ria através de passeios de canoa, contemplando a paisagem. Houve momentos onde: os dardos pediam pontaria; a piscina fazia descer a temperatura; os cavalos e póneis cavalgavam pelo campo; os baloiços faziam os cabelos voar; os cavaquinhos afinavam vozes e as ruínas dos moinhos contavam histórias dos antepassados.
À noite, no auditório da Sra do Salto, em Paredes, decorreu a apresentação do trabalho final que estes alunos prepararam no âmbito do projeto BiblioLab.
Este ano, no Parque das Serras do Porto, o BiblioLab juntou representantes desta área protegida, professores da EB1 de Recarei, da Escola Básica e Secundária de Paredes, da Associação de Proteção dos Rios Sousa e Ferreira (APRISOF), e investigadores da Universidade de Aveiro (UA) e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que, colaborativamente, planificaram e ofereceram aos alunos oportunidades para estes aprenderem e se encantarem com o pirilampo-lusitânico.
Partindo do livro “Baile de luzes” os alunos aprenderam sobre esta espécie e sobre os fatores que a ameaçam enquanto aprendiam português, ciências, matemática, expressões e cidadania.
Depois de uma saída de campo noturna para observar os pirilampos, organizada pela APRISOF, os alunos colaboraram com o Parque das Serras do Porto, a APRISOF, o Vereador do Ambiente Dr. Francisco Leal e o Dr. João Costa de Divisão do Ambiente da Câmara Municipal de Paredes, com a investigadora da Universidade de Aveiro Inês Domingues e com a empresa Quinta dos Ingleses para compreender melhor os fatores que ameaçam esta espécie.
No final, convencidos que a melhor forma de proteger os pirilampos é apaixonar e alertar os adultos, os alunos escreveram, prepararam e representaram uma peça de teatro e uma música para que todos aprendessem sobre os impactos das suas ações e sobre o que podem fazer para ajudar a preservar os pirilampos.
Será que funcionou? Ainda não sabemos, mas os alunos prepararam também questionários para perceber o que tinha aprendido o seu público, que os presentes preencheram.
Curioso para saber mais também? Quer compreender como pode ajudar a proteger o pirilampo-lusitânico? Ouça então a música e a peça que os alunos prepararam aqui:
0 comentários